"De pé, a mulher olhava. E continuou olhando até que as aves empalideceram na distância.
O vento batia os longos panos da sua saia, estalava as asas franjadas do seu xale. Não, ela não voou. E como poderia? Saiu andando, apenas. Escura como a tarde, acompanhando seu próprio olhar, saiu andando para a frente, sempre para a frente, rumo ao sul. " - Marina Colasanti - Sem asas, porém .

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